

SOBRE NÓS
Olá! Seja bem-vindo/a/e.
O Instituto de Pesquisa em Psicanálise e Relações de Gênero (IPPERG) nasce com o intuito de produzir formações, cursos e especializações de forma presencial e on-line, a partir de parcerias com profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, que tenham um compromisso ético, clínico e político com a teoria psicanalítica, não a tornando um saber soberano sobre o outro, mas atenta, principalmente, à escuta das demandas do nosso tempo.
Somos um grupo de psicanalistas que, tomados pela ausência de discussões éticas sobre questões interseccionais nas formações de psicanálise (a exemplo de raça, classe, sexualidade, gênero e práticas sexuais, de uma forma despatologizante e atualizada), decidiram criar um espaço onde esses debates sejam permanentes, antirracistas, inclusivos, implicados e situados, surgindo, assim, o IPPERG.
Assim, reunimos profissionais que, por meio de seus trabalhos, vêm construindo narrativas que levam em consideração – não como elemento central, mas como elemento não passível de isenção – os atravessamentos do gênero e suas relações, mas, mais do que isso, psicanalistas que, em seu campo de atuação, deixam que a clínica seja primária em relação à teoria e fazem das suas escutas ações políticas, partindo do pressuposto de que, independentemente da linha teórica adotada, ela não é imparcial frente às questões de violência, opressão, discriminação e estigma.
Este projeto surge do interesse não de substituir a formação psicanalítica clássica, mas de criar outras modalidades/possibilidades de formação de forma coletiva e em rede. Nossa aposta é a criação de espaços transmissão que se articulem entre os estudos de gênero e a teoria psicanalítica, para que possa ocorrer trocas entre subjetividades, grupos sociais, corpos políticos e até mesmo zonas psíquicas. Queremos criar alianças sem perder a particularidade de cada luta social. Relacionar gênero e psicanálise é ganhar força na colisão criativa com lugares de tolerância às contradições e de convivência com as ambiguidades.
Assim, o que nos une e nos movimenta é a intenção de colocar em prática aquilo que lemos, que pesquisamos, e que entendemos enquanto uma psicanálise ética, clínica e política . Acreditamos que é fundamental darmos vida aos trabalhos e pesquisas que vêm tensionando os espaços de transmissão psicanalítica, que, de modo geral, tende a ser composto quase que hegemonicamente por pessoas de um recorte muito específico de classe, raça e gênero. Há debates e discussões nesses espaços? Sim, /em muitos deles, mas as ações são mínimas diante do tamanho do problema.
Apesar de acreditarmos na palavra e na sua circulação muita potência, o “puro dizer” sem um “fazer com” não mobiliza efeitos. Descolonizar precisa ser método, precisa estar vivo e acontecendo. Que tipos de espaços, então, podem ser capazes de produzir efeitos decoloniais? Para além de dizer-se decolonial, como fazer seu efeito acontecer na prática?
CONHEÇA A EQUIPE
Equipe Administrativa
Docentes convidades/as/os

Ma. Livia Ferreira

Dra. Carolina Viola

Dra. Miriam Debieux

Dr. Eduardo Leal Cunha

Camillo Miranda

Dr. Facundo Blestcher

Psc. Andrea Ponsi

Dr. José Damico

Dra. Jaqueline G. de Jesus

Dr. Renan Quinalha

Bruno Branquinho

Dra. Milena Silva

Dr. Daniel Kveller

Dr. Vitor Hugo Triska

Me. Lucas Veiga

Me. Carú de Paula

Dra. Andrea Gabriela Ferrari

Me. Camila Moraes

Psc. Jorge Reitter

Ma. Sara W. York

Me. Héder Bello

Dra. Debora Tajer
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Me. Tom Rodrigues

Dra. Patricia Porchat

Dr. Thiago Teixeira

Dra. Daniela Murta
Mentorias da Pós-Graduação em Atendimento Clínico das Diversidades Sexuais e de Gênero

Dra. Bruna Irineu

Ma. Beatriz Bagagli

Ma. Amara Moira

Ma. Sara Wagner York
PARCEIROS


